2011

Ano novo!
Vida nova?
Quantas e quantas vezes nesses últimos anos me vi fazendo essa promessa...
Nada de novo vi acontecer.
As coisas se repetem feito um ciclo que vai e volta depois de algum tempo. É como se a gente vivesse as coisas repetidas vezes e depois de algum tempo novamente, e depois novamente, e depois de novo!
É estranho falar nisso, mas é assim que enxergo as coisas. Um ciclo que vai e volta de tempo em tempo. Nada muda! É como um eterno aprendizado, onde na maioria das vezes aprendemos muito pouco.
É como olhar em volta e ver sempre a mesma coisa, um déjà vu.
Nada muda ou se renova. Tudo se repete.
Esse ano estou apostando as poucas fichas que me restaram para acrescentar algo novo nesse vai e vem de incertezas.
Percebo a urgência de renovação, mas não sei muito o que fazer.
Os olhares são todos iguais, assim como são os caminhos. Não é preciso inventar nada. Não adianta. Agora somos dois procurando a mesma coisa... Além disso o jogo encontra por si só o seu caminho, e é justamente nesse momento que encontro o seu olhar. O novo!
Reconheço a minha solidão em você. Vejo-me em você.
2011... que venha, de novo, os velhos sonhos, a mesma esperança, os novos desejos.
Desejos?
Vários... concretos, discretos, irrequietos, diretos!!!
Bem-vindo, 2011!

Um comentário

  1. Cortar o tempo

    "Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
    a que se deu o nome de ano,
    foi um indivíduo genial.

    Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

    Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
    Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."

    (Carlos Drummond de Andrade)

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