Viagem Numa Máquina do Tempo. Arrisca?


"Voilà: apesar da justa fama desfrutada pela Atenas de Péricles, pela Viena da virada do século XIX para o século XX, pela Berlim dos anos 1930 e pela Nova York dos anos 1950, a Paris de Hemingway & cia - mais conhecida como a Paris da Geração Perdida - talvez vença qualquer concorrência, sem desdouro da Paris do imediato pós-guerra, também formidável (muito jazz, existencialismo, caves esfumaçadas, cinemas de arte), e com uma vantagem nada negligenciável sobre as anteriores: já haviam inventado a penicilina e ela podia ser comprada na farmácia da esquina."


Mais um dos meus livros de "leitura de um dia só", ou "só para relaxar".
"E Foram Todos Para Paris", de Sérgio Augusto, Editora Casa da Palavra é basicamente um guia de viagem nos "passos" de Hemingway, Fitzgerald , Joyce e muitos outros que viveram na Paris de 20 - acho que nasci em época errada, afinal, me encaixo perfeitamente entre eles!
O Livro é fácil, leve, rápido.
Em suas reminiscências parisienses, o escritor Ernest Hemingway já havia decretado: Paris é Uma Festa. Mas hoje sabemos que nos anos de 1920, quando não somente Hemingway, mas também F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, James Joyce, Pablo Picasso e outros notáveis personagens da cena cultural mundial circulavam pela cidade, Paris era ainda mais: cenário para um novo estilo de vida livre e descompromissado, berço de movimentos artísticos de vanguarda e inspiração para marcantes obras da literatura e das artes plásticas do século XX.
Seguindo as pegadas dessa turma que fazia a capital francesa fervilhar, descobrindo cantos e recantos para viver, conversar, criar e se divertir. A partir de um trabalho entre o detetive e o flâneur, o autor levantou endereços, montou mapas e itinerários, e saiu em busca de um tempo perdido.
Vale vivenciar cada minuto desse tempo, onde a história saiu das folhas e foi para a rua.


"No filme 'Meia-noite em Paris', de Woody Allen, um escritor americano de passagem pela capital francesa em 2010 é súbita e misteriosamente arrastado no tempo até os anos 1920, caindo numa 'soirée' animada por Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Pablo Picasso e outras figuras fáceis do charmoso círculo de amizades de Gertrude Stein, na margem esquerda do Sena. Não diria que essa seja uma fantasia de todos os artistas e intelectuais que conheço, pessoalmente ou só de vista e leitura, mas não me surpreenderia se amo menos dois terços deles escolhessem a fervilhante Paris dos anos de 1920-1930 como o destino de sua primeira viagem numa máquina do tempo".
Sérgio Augusto

Então, todos prontos para essa deliciosa viagem?
Cláu Trigo

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