Resenha: Modern Love

Título: Modern Love
Autor(a): Daniel Jones (Organizador)
Tradutor(a): Ana Rodrigues
Editora: Rocco
Páginas: 297
Ano: 2020
Onde Comprar: Amazon
Sinopse: Uma jovem passa pelos cinco estágios da dor fantasma. Um homem termina seu quarto encontro promissor numa sala de emergência. Uma advogada com transtorno bipolar vivencia os altos e baixos do namoro. Um viúvo hesita em apresentar os filhos à nova namorada. Um homem divorciado, na casa dos 70, contempla a beleza e os escombros de antigos relacionamentos. Estas são algumas das pessoas que contam suas histórias em Modern Love, uma coletânea de relatos memoráveis publicados na coluna “Modern Love” do The New York Times, incluindo os oito que inspiraram a série, com Tina Fey, Andy Garcia, Anne Hathaway, Dev Patel e outros. Um fascinante mosaico sobre o amor, repleto de diversidade, humor, emoção e, sobretudo, esperança.


Acho que se formos tentar definir o que é uma história de amor, devemos começar definindo o que é amor, mas isso pode ser ainda mais incerto. Nossas definições de amor também tendem para o floreado. Do meu ponto de vista, no entanto - de alguém que leu, passou os olhos, ou de qualquer modo digeriu aproximadamente cem mil histórias de amor ao longo dos últimos quinze anos -, o amor, em sua melhor forma, está mais para um carrinho de mão do que para uma rosa; às vezes cheio de pedras, uma bagunça, mas também duradouro. Mas ainda assim é difícil colocar em palavras. (Daniel Jones)"


Em 2019 estreava a primeira temporada de Modern Love na Amazon Prime, uma série baseada em uma coluna do The New York Times, que trazia diversos relatos com olhares diferentes sobre o amor - histórias de casais, famílias, românticas, tristes, umas modernas, outras nem tanto.
Neste livro, estão reunidos 42 relatos que foram publicados durante anos no jornal americano. Oito desses textos estão na primeira temporada da série. Nove delas eu considerei as melhores, mas mesmo as mais fracas, a leitura acontece super-rápido já que elas são bem curtinhas.
Em alguns casos, a adaptação ficou melhor do que os textos, mas em outros, o episódio saiu bem fraquinho. Mas a grande maioria não foi pra série. Dentre as que gostei mais, vou fazer breves comentários sobre pra entenderem um pouco melhor a pegada dos textos.
A Infelicidade Também Adora Frango Frito: Primeiro, adoro esse título. Segundo, é uma história mais triste. Acho muito interessante como o autor, Mark McDevitt, demonstra o amor de uma forma diferente. O amor aqui não é exatamente o romântico, mas aparece no cuidado e preocupação que o narrador tem com a pessoa que ama enquanto ela está no seu pior momento. Bem bonitinho.
Durante Uma Noite de Sexo Casual, Mensagens Urgentes Ficam Sem Resposta: Esse é o primeiro que vou citar que foi adaptado pra série. Já nessa história, o narrador, Andrew Rannells, está com a sua vida toda ferrada em todos os campos possíveis: trabalho, vida amorosa, família. Quando ele está no meio de um encontro, ele recebe diversas mensagens na qual ele não atende. Mensagens urgentes, como o próprio título diz. Achei essa história uma das mais tristes.
Quando o Cupido é Uma Jornalista Intrometida: Deborah Copaken é uma jornalista que estava entrevistando um CEO de um novo aplicativo de encontros. A questão é que Justin Mcleod só tinha se apaixonado uma vez na vida, mas que deixou a oportunidade passar. É então que a jornalista cupido entra em ação indiretamente.
Quando Eva e Eva Mordem a Maçã: Ahhhhh. Essa foi a história mais fofa do livro inteiro. O modo como as protagonistas se conheceram, ficaram juntas e o final é lindo. Nem vou comentar muito mais sobre porque quero que todos se encantem ao lê-la.
Você Talvez Queira Se Casar Com o Meu Marido: Outra história extremamente triste uma vez que envolve doença e com uma decisão inesperada esposa para a grande maioria do público.
Só Segurando Firme nas Curvas: Essa é a primeira que trago aqui que o amor não está entre um casal e sim entre mãe e filha. Uma filha adotiva no caso. Outra história muito bonita e que pega a gente desprevenido em alguns momentos.
Aceite-me Como Eu Sou, Não Importa a Quem Eu Seja: Bom, tinha que citar a história que nos deu o melhor episódio das duas temporadas lançadas até agora. Simplesmente o episódio em que Anne Hathaway está surreal atuando. Mais do que ler, só assistam!
Essas foram algumas das histórias que mais gostei e achei interessante trazer para que fosse de conhecimento de todo mundo. Houve outras que achei mais fraquinhas e também as que foram adaptadas.
É uma leitura muito rápida já que as histórias não passam de cinco, seis páginas. Recomendo para todo mundo, tanto o livro como a série. E uma dica: ótimo livro para sair de uma ressaca literária!

Até a próxima e boa leitura!

Um comentário

  1. Olá Carol, posso chamar de Carol?
    Eu já conhecia esta série de nome, já tinha ouvido alguém mencionar ou um daqueles trailers da prime que a gente pula sem prestar muita atenção sabe? Enfim, não vou me lembrar com certeza de onde agora, mas o fato é que já havia ouvido este nome. Contudo, não fazia ideia do que se tratava, e saber que foi baseada em relatos que outrora foram publicados pelo The New York Times me deixou bem interessada, e mais ainda sabendo que o livro possui relatos que sequer foram adaptados. Fiquei genuinamente interessada em fazer esta leitura, quero muito saber o que torna as histórias citadas relatos tão tristes. Então como ainda não possuo o livro, vou dar uma olhadinha no primeiro episódio da série hoje e ver se gosto.

    Abraços!
    Blog Nosso Mundo Literário

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